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Salão de beleza utilizam tecnologia para evitarem assaltos

Assustados com recente arrastão em um salão de beleza na cidade Jundiaí – SP, em que ladrões assaltaram os proprietários e abordaram pelo menos 10 clientes que estavam no local, salões da cidade estão investindo em segurança. Apesar de não ter estatística específica para ocorrências em salões de beleza, a polícia militar enfatiza a importância de os proprietários estarem atento às movimentações ao redor do estabelecimento e orienta que façam boletim de ocorrência.

De acordo com Roque Rodrigues Santos, diretor do Sindicato dos Empregados em Edifícios, Condomínios e Trabalhadores em Turimo e Hospitalidade de Jundiaí e Região (SEECTTHJR) – que também representa os salões de beleza de Jundiaí, o sindicato não recebe muitas informações sobre assaltos em salões. Santos diz ter conhecimentos de ocorrências desse tipo, mas afirma que não há estatísticas.

“Os salões não nos passam o que estão fazendo para inibir os assaltos. Porém, sempre orientamos que evitem deixar dinheiro em espécie no salão e que prefiram máquinas de cartão. Penso que é interessante colocar segurança na porta, além de contratar empresas de monitoramento, instalar botão de pânico. Mas claro que uma segurança pública mais efetiva é essencial”, ressalta Santos.

É o que os proprietários estão fazendo. Há 15 anos no ramo, Elmer Lourenço possui um salão dentro de um estabelecimento comercial, primeiro dentro de um hotel e depois em um centro de compras, e aproveita a segurança que o local oferece. Mesmo assim, prefere ficar atento. “Graças a Deus nunca tivemos problemas, mas me compadeço com meus companheiros em reforçarmos a segurança.”

Amarildo Gardia também investe em segurança no seu salão. Ele diz que só abre o portão quando o cliente chega e assim mesmo quando o mesmo se identifica. Assim tem evitado que pessoas estranhas entrem em seu salão. “Tenho visão por conta das câmeras e assim fica fácil saber quem passa pela rua. Mesmo com esse cuidado, espero que haja mais rondas pela rua.”

Outro cabeleireiro, que não quis se identificar, diz que usa câmeras pelo prédio e ainda há uma pessoa que fica do lado de fora para saber quem entra e sai do estabelecimento. “A porta fica travada e só abre quando é acionada por dentro. Mas aqui na região, procuramos ficar mais atentos e avisar uns aos outros quando algo estranho acontece.”

Apesar do último ocorrido, assaltos a salões de beleza não é uma modalidade de crime que esteja acontecendo com muita frequência em Jundiaí. A seção de comunicação e de assuntos civis do 11º batalhão de Polícia Militar relata, em nota, que não existe separação por modalidades de delitos. Segundo o comandante da 1º Cia do 49º Batalhão de Polícia Militar do Interior, Fernando Augusto Biancardi, só há registro de um roubo a salões no mês de maio na área da 1º Companhia do 49º BPM/I, ou sejam no Jardim Pacaembu.

“As recomendações para os comerciantes de salão de beleza é a mesma para todos os tipos de comércio. Aconselhamos que os proprietários tenham um sistema de monitoramento por câmeras no local, o que inibie a ação do criminoso. O importante é ressaltar que a central de vídeo não deve estar dentro da própria loja, uma vez que o criminoso pode exigir a mídia que detém as gravações”, orienta o comandante.

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