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Saiba tudo sobre Peelings

O peeling facial é uma técnica não invasiva, indicada para melhorar a aparência geral da pele, tratamento de manchas superficiais, poros dilatados, rugas superficiais, textura áspera, hiperpigmentação, acne vulgar e rosácea. Os peelings podem ser químicos, físicos ou a laser e atingir profundidades variáveis nas camadas da pele, a depender dos critérios estabelecidos para o procedimento (Viscardi, 2009).


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Nos peelings químicos, podem ser utilizados diversos tipos de ácidos de acordo com o resultado que se deseja obter e com a profundidade que se deseja atingir. O peeling químico se classifica, em geral, em superficial, médio e profundo. Os resultados são mais aparentes quanto mais profundos, assim como aumentam também os riscos e o desconforto durante o peeling e no pós-peeling (Viscardi, 2009; Lima, 2004).

O peeling físico (figura 12) pode ser realizado por microdermoabrasão. É um procedimento realizado com um aparelho que produz um jato de microcristais de hidróxido de alumínio em alta pressão, bombardeando a pele ao mesmo tempo que aspira os cristais e a pele atingida por eles. Esta agressão promovida pelos cristais promove um peeling cutâneo, cuja intensidade vai variar de acordo com a quantidade de cristais, a pressão utilizada e o número de vezes que a cânula é passada na pele (Lima, 2004).

O peeling facial a laser

Para realizar o peeling facial a laser, se utiliza um laser ultrapulsado de gás carbônico. Funciona com um potente feixe, que se interrompe, emitido em pulsos breves, permitindo que o calor se dissipe a intervalos regulares. O laser age na pele por intermédio da emissão de um comprimento de onda, que é absorvido pela água, o principal componente das células da pele. O feixe de laser aquece e, instantaneamente, evapora a água contida nas células que são volatilizadas. O procedimento não produz sangramento e, no início, não causa inchaço, o que permite ao médico controlar a quantidade de pele a ser removida. As rugas desaparecem. O colágeno, a proteína fibrosa que compõe o tecido de sustentação da pele, é responsável pela maior parte dessa mudança, encolhendo a pele sobre a estrutura facial (Viscardi, 2009).

Toxina botulínica tipo A

É isolada da cultura de bactérias chamadas Clostridium Botulinum, e essas produzem sete tipos de toxina. A mais conhecida é a toxina do tipo “A”, enquanto que os outros tipos estão sendo estudados. A ação da toxina se dá pelo bloqueio de liberação da acetilcolina na junção neuromuscular, desencadeando todo um processo de inatividade muscular, ou seja, relaxa temporariamente o músculo que causa a ruga de expressão (Viscardi, 2009).

Sua administração é feita por injeção intramuscular (figura 13). Após a injeção, a toxina botulínica produz atrofia das fibras musculares pelo período de quatro semanas. Depois de quatro meses, ou mais, o processo normaliza e a placa da junção neuromuscular volta à atividade. Este processo de volta de atividade da placa neuromuscular ocorre por formação de novas placas (Viscardi, 2009).

Num período de quatro a seis meses inicia a total regeneração da placa neuromuscular e a restauração dos movimentos musculares. Logo a seguir à injeção da toxina botulínica pode ocorrer uma alteração histopatológica que pode durar até três anos. A duração varia de indivíduo para indivíduo. Para alguns pesquisadores, os efeitos terapêuticos da toxina botulínica, após vários tratamentos, duram mais; para outros, a durabilidade diminui a cada vez que se repete a aplicação de toxina (Viscardi, 2009).


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