A argiloterapia não é algo novo no setor estético, porém, vem ganhando novas maneiras de uso e mais atenção para estudos científicos. Além dos tratamentos para peles acneicas, esse composto de partículas ricas em oligoelementos, onde destaca-se o silício (segundo elemento mais abundante na natureza), também é usado na terapia capilar para tratamentos de oleosidade, funciona como antioxidante, regulador da glândula sebácea, cicatrizante e estimulante de fluxo energético saudável.
A argiloterapia deriva-se da geoterapia que é o tratamento holístico e natural onde elementos da terra como a argila propriamente dita, barro, cristais, pedras são usados com propriedades terapêuticas.
Os antigos povos do oriente usavam a geoterapia como maneira de equilibrar o determinismo psíquico. Eles acreditavam que a energia contida nos elementos da natureza auxilia a promover saúde para o individuo que os utiliza.
Ainda dentro da geoterapia e para ressaltar o poder da argila, podemos verificar as outras formas de uso como em banhos, via oral, o uso tópico, via ano-retal, compressas, em forma de talco e também em cosméticos.
Durante o ciclo inicial da argila o individuo passa por um processo de desintoxicação, por isso é comum nas primeiras sessões se ter um aparente piora do problema. Quando estamos num processo de desintoxicação é comum o organismo mandar todo material ruim, ou seja, as toxinas para fora. E isso deve ser comemorado.
A argila possui componentes minerais como ferro, magnésio, cal, alumínio, cálcio, sódio, potássio, sílica e titânio. Suas propriedades terapêuticas são dignas de atenção no uso clínico e podem ser aproveitadas por todos os profissionais, já que é um processo terapêutico disponível a todos e merece experimentação.