A manicure e pedicure precisa ter cuidados fundamentais e obrigatórios para que seus materiais de trabalho não transmitam doenças. Entre eles estão a esterilização por autoclave e por estufa.
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Autoclave para Manicure: aprenda sobre esterilização dos equipamentos
A manicure e pedicure, por atender a uma vasta clientela, precisa ter o máximo de cuidados (fundamentais e obrigatórios) para que seus equipamentos não transmitam doenças como, micoses, hepatite B e C, bactérias, e até mesmo o vírus HIV (Aids), de uma cliente para outra. Para que esse problema seja resolvido, ela deverá se atentar à esterilização do material utilizado no seu trabalho.
Existem vários tipos de aparelhos e meios utilizados na esterilização de equipamentos, mas os mais indicados são: a autoclave e a estufa. A diferença entre os dois é que a estufa esteriliza os equipamentos a seco, enquanto a autoclave para manicure o faz a vapor (como se fosse uma panela de pressão). Entre os dois equipamentos, considera-se o mais eficaz a autoclave, já que muitas manicures não conhecem a fundo como deve ser feita a limpeza, higienização, dos equipamentos usados, antes de colocá-los na estufa para esterilizar.
Se em domicílio, os equipamentos deverão ser esterilizados antes do seu atendimento, pela própria manicure. Mas como saber se eles foram realmente esterilizados? Nesse caso, observar as dicas abaixo:
1. O alicate de cutícula e a espátula de cutículas deverão estar no saquinho de esterilização (saquinhos próprios, resistentes, criados para o uso em autoclave);
2. Verificar se o saquinho que embala os equipamentos está devidamente lacrado. Só deverá ser aberto na sua presença;
3. Verificar se consta, na parte lateral do saquinho de esterilizar, a marca indicadora de esterilização. Esta marca (parecida com uma tarja ou seta na cor cinza esverdeado) aparece automaticamente no saquinho quando exposto à altas temperaturas. Caso o saquinho não tenha sido levado na autoclave, ela não aparecerá, mantendo o estado original da embalagem.
4. Palitos, lixas, luvas, saquinhos de embalar os pés, mãos e bacias deverão ser descartáveis. Não utilizar esses itens caso tenham sido usados por outras pessoas.
Mesmo que cobrem um valor acima do esperado, este será um gasto pequeno, e muito bem aplicado, se comparado aos valores pagos em um tratamento médico, por causa de doenças adquiridas por meio de contaminações. É bom pensar, nesses casos, que a sua saúde vale muito mais que o valor cobrado pela manicure. Portanto, exija kits descartáveis e equipamentos esterilizados, conforme acima. Caso a sua manicure não os ofereça, tenha você mesma o seu próprio material.
Autoclave para Manicure
São equipamentos de tamanho bem reduzido, ideais para esterilização de quantidade pequena de material, como é o caso de salões de manicure e pedicuro, consultórios médicos e odontológicos, pequenos centros de saúde e outros. Eles esterilizam a uma temperatura de 134° C em 12 minutos (ciclo total de esterilização).
As autoclaves podem ainda ser do tipo horizontal ou vertical. As do tipo horizontal possuem paredes duplas, separadas por um espaço onde o vapor circula para manter o calor na câmara interna durante a esterilização. As do tipo vertical não são adequadas, pois dificultam a circulação do vapor, a drenagem do ar e a penetração do vapor, por causa da distribuição dos pacotes a serem esterilizados, que ficam sobrepostos. As autoclaves fazem todo o processo, sendo desnecessária a intervenção humana entre as etapas. Basta, então, higienizar os equipamentos adequadamente, embalá-los e depois colocá-los na autoclave.
– Durante a esterilização: verificar constantemente os indicadores de temperatura e pressão.
– Após a esterilização: a porta do aparelho deve ser aberta lentamente e deve permanecer entreaberta de 5 a 10 min.
Estufas para Manicure
Outra opção de esterilização são as estufas – uso do calor seco. Neste tipo de esterilização, deve-se utilizar o tempo de 2 horas a 160°C, para se atingir o vírus da hepatite e do HIV. Outro cuidado importante é o de não abrir a porta da estufa durante a esterilização. O uso do calor seco, por não ser penetrante como o calor úmido, requer o uso de temperaturas muito elevadas e tempo de exposição muito prolongado, por isso esse método de esterilização só deve ser utilizado quando o contato com vapor é inadequado.
Cabe observar, também, que o uso de temperaturas muito elevadas pode interferir na estabilidade de alguns materiais, como, por exemplo, o aço, quando submetido a temperaturas muito elevadas, perde a têmpera. Para outros materiais como borracha e tecidos, além da temperatura empregada ser altamente destrutiva, o poder de penetração do calor seco é baixo; sendo assim, a esterilização por este método é inadequada. Os materiais indicados para serem esterilizados por esse método são instrumentos de ponta ou de corte, que podem ser oxidados pelo vapor e vidrarias.
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