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Como escolher o melhor ponto para seu salão de beleza

Um dos segredos do sucesso de qualquer negócio é o ponto comercial. Não basta ter um ótimo serviço, profissionais excelentes e ótimo produtos, se a localização de seu comércio não for adequada. O ponto do seu salão pode representar até 50% do sucesso do seu negócio. A outra metade do sucesso é feita pela gestão do salão de beleza.


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Muitos empreendedores da beleza cometem o erro de achar, por exemplo, que basta a rua ser movimentada para garantir muitos fregueses. Outros acham que o melhor é ficar longe de um concorrente mais forte. Se fosse assim, o Habib’s– rede de fast-food de comida árabe – teria ido à falência ainda no começo. Seu fundador, Alberto Saraiva disse em um palestra que procurava sempre escolher um ponto o mais próximo possível de um Mc Donald’s.

“As pessoas têm necessidade de variar e, fatalmente, acabariam entrando um dia na minha loja”, resumiu sua estratégia, que deu tão certo que nem é preciso explicar.

De olho na rua

É preciso fazer uma pesquisa de localização. Dizer que a rua movimentada é o melhor local pode ser precipitado. Para alguns empreendimentos certamente é; para outros, nem tanto. Se o seu potencial cliente é de alto poder aquisitivo, por exemplo, não será interessante estar em ruas muito movimentadas.

Outro cuidado a ser tomado é com o fato de que muito movimento pode significar falta de tempo para observação. A análise do movimento deve ser feita em dias e horários diversos. Verifique os hábitos de quem transita e se os horários de movimento coincidem com a utilização dos seus serviço. Mantenha-se afastado de parques e praças mal iluminadas, a segurança do cliente é muito importante.

Até o lado da rua é importante. Prefira o lado onde faz sombra à tarde. Alguns negócios dão mais certo se estiverem na mão conveniente do consumidor. Uma padaria, por exemplo, tem mais perspectivas no sentido centro-bairro.

Disponibilidade de locais para a abertura do salão

A região pode ser a ideal para o seu negócio, mas pode não haver disponibilidade de imóveis. Às vezes eles são inexistentes e, quando existem, os valores referentes ao ponto são proporcionalmente muito altos para o capital do empreendedor, o que tornaria o negócio inviável.

Em situações como essa, a solução mais apropriada é a ida para bairros, pequenos centros comerciais e shopping centers regionais, onde a análise, como sempre, deverá ser criteriosa.

Potencialidade do mercado

O ponto também depende do mercado que está ao seu redor. É preciso traçar um perfil do consumidor potencial, levando em conta itens como renda, número de carros por habitante, recolhimento do ICMS e estilos residenciais e comerciais, entre outros. Em outras palavras, é preciso certificar-se de que o seu futuro cliente realmente passa por aquele local.

Tipos de serviços e sistema de trabalho

Cada local, bairro ou cidade possui necessidades específicas que você pode explorar em seu ponto comercial. Por isso, é bom que você verifique se o tipo de serviço que você pretende oferecer e o sistema de trabalho que está pensando implantar vão ao encontro dessas necessidades.

Tendência populacional

A tendência populacional é muito importante. Além de analisar a situação presente, é preciso estudar os índices de crescimento e as expectativas gerais. São Paulo, por exemplo, tem experimentado uma redução populacional nas regiões centrais e uma forte elevação na periferia.

Em uma mesma cidade, sempre há áreas que estão em declínio de poder aquisitivo e outras em ascensão. É preciso conhecer a tendência para estar preparado quando as mudanças se consolidarem.

Localização

A proximidade a outros serviços como chaveiros, ponto de táxi, correio, banco 24 horas e até mesmo supermercados poderá ser uma associação interessante. Esse, aliás, é um dos atrativos dos shoppings. Nesse caso, evite os finais de corredor, o último andar e outros locais de pouca movimentação. Localizar-se perto das escadas rolantes, das praças de alimentação e das lojas âncoras é mais interessante.

A vizinhança

Pode não ser bom ficar isolado, longe de outros comércios. Mas analise quem vai ser o seu vizinho. A incompatibilidade com alguns serviços é notável e afasta o cliente. Imagine, por exemplo, seu salão de beleza ao lado de uma peixaria.

Ponto de ônibus e metrô

Essa referência também é relativa. Pode ser bom ou ruim para seu salão. Tudo vai depender do tipo de cliente que você quer atender. Se você quer atender um cliente com alto poder aquisitivo, ele não vai precisar de transporte público para chegar no seu salão, o ideal seria ter um bom estacionamento e longe de áreas com trânsito.

Portas fechadas

Clientes de menor poder aquisitivo são receosos a portas fechadas por acharem que os preços são mais altos. Mas isso não significa que se possa descuidar do visual ou da comodidade. Já as classes média e média-alta exigem mais conforto e segurança, até mesmo no estacionamento.

Concorrência

Verifique se o mercado já não está saturado para seus serviços de beleza. Se os indícios apontarem para uma atração cumulativa, é bom – desde que o empreendedor esteja consciente do seu diferencial no mercado. É que não é interessante apenas oferecer mais do que já existe na região. É preciso se diferenciar para se sobressair.


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