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Dicas para você transformar funcionários em fãs

Dicas de empreendedores e especialistas para você transformar funcionários em fãs

Funcionário que gosta do que faz e do local em que trabalha é a pessoa ideal para qualquer empresa. Isso é consenso entre empresários que trazem na bagagem muita experiência em contratar e motivar equipes. E para que os colaboradores sejam efetivamente fãs das companhias onde atuam é preciso engajá-los, não necessariamente só por meio de salários atrativos.


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“Um bom ambiente de trabalho e a perspectiva de aprendizado são pontos fundamentais para atrair e manter pessoas”, afirma Gil Cohen, diretor de gestão de pessoas da Dicico. Vale a pena prestar atenção na opinião dele, afinal, a empresa conta com 3,2 mil funcionários e faturou R$ 926 milhões em 2012.

Quem concorda com Cohen é o professor de pós-graduação da Fiap, Marco Antonio Lovizzaro. “As pessoas querem se sentir parte, querem ser importantes e terem uma fatia interessante do trabalho”, afirma.

Contratação. O segredo para começar bem é acertar na hora do recrutamento. “Procurar gente que se identifique com a organização e esteja alinhada com os valores e a cultura da empresa é fundamental”, afirma Marco Lovizzaro.

Por isso, a dica do professor é identificar, primeiro, se há alguém na própria organização em condições de desempenhar determinada tarefa. Essa simples ação, segundo o especialista, é uma das formas mais eficientes que existem, inclusive, para motivar a equipe.

O trabalho de recrutamento de pessoas requer mesmo atenção especial. “O empreendedor deve cuidar dessa área desde o início de seu negócio, não apenas em momentos de crise, ou melhor, quando a empresa está crescendo rapidamente e precisa de novos profissionais”, analisa Lovizzaro.

O professor alerta que mesmo a pequena empresa deve ter um departamento dedicado à gestão de pessoas. “Ser empreendedor não quer dizer que se é gestor; a empresa precisa desenvolver a gestão de pessoas como um todo, se possível desde o início”, recomenda.

Auxílio. Há quem opte por buscar ajuda externa para contratar e o mercado oferece consultorias tradicionais de recursos humanos e também empresas que usam sistemas diferenciados, como é o caso da Quantum Assessment. A empresa trabalha com uma metodologia baseada em neurociência para rapidamente traçar o perfil de um candidato a emprego.

“O método oferece 98,7% de eficiência em suas aplicações”, garante Claudia Riecken, que é presidente da empresa e criadora do método que atendeu mais de um milhão de clientes no Brasil, incluindo companhias como Votorantim, Embraer e uma série de pequenas e médias empresas.

Engajamento. Para motivar funcionários e mantê-los em sua equipe é importante também saber o que eles querem. Para Wagner Brunini, vice-presidente de recursos humanos para a América do Sul da Basf, pessoas querem chances. Simples assim. “Não há uma receita de bolo, mas o que sabemos é que todo ser humano busca oportunidade de desenvolvimento e isso não é elitizado, ocorre em todas as camadas da pirâmide”, diz o executivo. A Basf tem aproximadamente sete mil colaboradores e registrou vendas de 3,7 bilhões de euros na região.

O executivo reforça que “o colaborador busca cada vez mais o casamento de valores”. Ou seja, o funcionário valoriza o ambiente de trabalho, os relacionamentos que tem na empresa e o que ela oferece a ele para desenvolver-se e crescer.

Motivação. Na opinião de Odiliana Assunção, gerente de recursos humanos da Verity, empresa que atua no mercado de consultoria de tecnologia, as motivações do empreendimento e da equipe de trabalho devem mesmo andar juntas. Segundo ela, quando o empresário mostra ao funcionário seus resultados de crescimento, o desafia a identificar e assumir novas responsabilidades, tornando possível aliar o crescimento profissional com o empresarial.

Dinheiro. A tática da remuneração variável, conforme metas são atingidas, também funciona. E vale ainda oferecer salário extra no fim do ano e até viagens internacionais. “Ano passado enviamos quatro funcionários a eventos importantes da nossa área fora do Brasil e eles aliaram atualização a férias”, conta Umberto Rosti, CEO da empresa SafeWay.


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