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A Ética na Estética

Não só de formação, capacitação e boas condições de trabalho se faz uma boa esteticista. Cada vez mais valorizada no mercado de trabalho, a ética é outro quesito fundamental à manutenção da clientela e ao crescimento profissional.
Mas o que é ética?
É um conjunto de normas que determina como uma atividade deve ser conduzida de modo a não prejudicar a profissão, outros profissionais, e, principalmente os clientes.

A ética profissional está presente em todas as profissões e abrange questões morais, normativas e jurídicas, a partir de estatutos e códigos específicos.
De acordo com o CIDESCO (Comitê Internacional de Estética e Cosmetologia), a esteticista ou profissional da beleza, tem como função atender e cuidar de seus clientes, embasado em sólida formação técnica, com domínio total de todos os setores que compõem a estética e a cosmetologia. É seu papel prestar serviços de alta qualidade ao público, com os objetivos de melhorar e manter a aparência externa e as funções naturais da pele, influenciando-os ao relaxamento e ao bem-estar físico do corpo e da mente. Deve, ainda, estar qualificado para exercer sua capacidade em âmbito internacional, mantendo conduta ética e moral irrepreensível.

Como em todas as áreas profissionais, as esteticistas também possuem um código de ética a ser seguido, garantindo segurança e qualidade tanto para clientes, como para a própria classe. Confira, a seguir, algumas das atribuições e proibições pertinentes ao exercício da profissão de esteticista:

1) A esteticista presta assistência de estética ao cliente, em situações que requerem medidas de higienização, hidratação ou revitalização da pele, em nível de camada córnea, estando apta a colaborar em outras áreas profissionais correlatas à estética, quando solicitado por profissional responsável;

2) A profissional deve zelar pela provisão e manutenção adequada de seu local de trabalho (cabine, sala, gabinete, etc), aplicando princípios de higiene, saúde e biossegurança;

3) Cabe a esteticista programar e coordenar todas as atividades e tratamentos de eletroterapia, que visem o bem-estar e o perfeito atendimento ao cliente;

4) A esteticista deve avaliar o tratamento estético adequado e necessário a cada cliente, de maneira particular e personalizada, responsabilizando-se pela aplicação do mesmo, dentro de parâmetros de absoluta segurança;

5) É dever da profissional respeitar o direito ao pudor e à intimidade do cliente;

6) Respeitar o direito do cliente em decidir sobre a conveniência ou não da realização e manutenção do tratamento estético indicado pela esteticista;

7) Assumir seu papel na determinação dos padrões desejáveis do ensino e do exercício das várias áreas da estética;

8) Manter sigilo sobre fatos dos quais tome conhecimento em razão de sua atividade profissional e exigir o mesmo comportamento da equipe que está sob sua supervisão; conhecimento das mesmas qualquer ato atentatório contra seus dispositivos;

9) Tratar colegas e profissionais com respeito e cortesia;

10) Conhecer e respeitar as atribuições pertinentes à sua atividade, não invadindo áreas de responsabilidade de outros profissionais. Além de antiético, romper os limites cabíveis a esteticista, pode comprometer a segurança e a saúde do cliente;

11) Indenizar prontamente, eventuais prejuízos causados por negligência, erro inescusável ou dolo, na aplicação de tratamento de sua responsabilidade;

12) É proibido a esteticista abandonar seu cliente em meio ao tratamento, sem garantias de continuidade de assistência, salvo por força maior;

13) Agir com negligência, imperícia ou imprudência, aplicando tratamentos inadequados ao cliente, colocando em risco a saúde de seu cliente;

14) Prescrever medicamentos ou praticar atos exclusivos da classe médica;

15) Tornar-se cúmplice de pessoas que exerçam ilegalmente atividades na área estética;

16) Praticar ou divulgar técnicas para as quais não esteja habilitado ou que não possuam comprovação científica;

Assim como em outras profissões que têm como atividade principal a prestação de serviços, a esteticista vai conquistar o mercado com seu próprio trabalho, com sua própria imagem. Ao contrário dos produtos, que encantam consumidores por meio de apelos sensitivos, os serviços profissionais conquistam e fidelizam clientes com ações relacionadas à qualificação técnica da profissional, ao atendimento oferecido e à credibilidade transmitida por ela.

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