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Perfil do Cliente que utiliza serviços de Estética

Conheça o Programa Estética na TV.

Acesse: http://www.esteticanatv.com.br

Entrevistador – Começa agora mais um programa Estética na TV e hoje tenho o prazer de receber a minha amiga, essa pessoa maravilhosa, sensacional que é Clélia Reis, a técnica de cosméticos, uma das técnicas mais queridas do Brasil, mais requisitadas e mais amadas, é ou não é, Clélia?

Clélia – Assim seja, obrigada.

Entrevistador – Tudo bem? A Clélia é farmacêutica e também técnica em estética, é esteticista, já trabalhou muito em clínica de estética e hoje roda o Brasil e olha, mês que vem Barcelona.

Clélia – Isso mesmo.

Entrevistador – Madri, viajando o Brasil e o mundo levando cosmético de qualidade, a biotecnologia, não é? Biotecnologia que fala?

Clélia – Também.

Entrevistador – Também para o Brasil e para o mundo e hoje vai falar sobre o perfil do cliente. Qual é o perfil? Esse programa é muito importante, principalmente para o aluno, para quem está se formando agora para entender o mercado que ele está entrando, então por isso a Clélia veio aqui para falar sobre esse assunto. E você quer participar? Embaixo da tela tem um chat, você pode mandar as suas perguntas por lá e também tem Whatsapp, primeiro programa com Whatsapp. Todo mundo está usando o tal do Zap Zap, então (11) 99514-8680, vai adicionando aí e mandando a sua pergunta para a Clélia. E Clélia, eu queria começar perguntando quem é esse cliente que procura os tratamentos estéticos?

Clélia – Olha, Cristiano, na verdade, o cliente que busca o tratamento estético, existe uma diversidade muito grande nesse universo, então não existe exatamente um perfil definido por faixa etária ou por classe social, então a gente tem uma diversidade muito grande, a idade inicial geralmente é a adolescência, mas hoje a gente tem o pré-adolescente também preocupado com a beleza, as meninas hoje começam a utilizar maquiagem muito novas, então existe a preocupação de como cuidar dessa pele? Como higienizar essa pele? Em que momento ela vai começar a buscar um tratamento estético para prevenir danos que de repente uso acumulativo dessa maquiagem pode causar? Mas de modo geral é o pré-adolescente que inicia o tratamento estético, depois a idade mais jovem que busca uma prevenção que ainda não é uma realidade muito assídua na clínica, o jovem costuma buscar a clínica para uma limpeza de pele, para conhecer um dermocosmético que ele pode utilizar em casa como um preventivo ou para manter a jovialidade da pele, um número menor de pessoas tem esse hábito de fazer a prevenção, a gente costuma mais remediar, na verdade e a idade madura ainda é o principal público, é o público que está sofrendo com as alterações do climatério, no caso das mulheres, então começam a acumular peso com mais facilidade, a dificuldade de perder peso também é muito grande, as rugas, as linhas, a flacidez, é um público que tem um pouco mais de tempo para se disponibilizar à clínica, então os filhos já estão criados, ela já tem uma vida financeira praticamente estabilizada, tem mais tempo para cuidar da beleza e hoje cresce muito o grupo da idade melhor, da idade avançada, os idosos, porque eles já estão hoje, de acordo com a expectativa de vida, ainda jovens, mas já na melhor idade, então cresce muito a preocupação por tratamentos relacionados ao público idoso. Reverter o envelhecimento, tratamentos com um pouquinho mais de impacto.

Entrevistador – O ideal realmente é você…

Clélia – Prevenir.

Entrevistador – …prevenir, não remediar desde pequeno, mas o brasileiro não tem essa cultura, então por isso que talvez tem todas as faixas.

Clélia – Está mudando um pouco. Desde que começou essa divulgação da importância da fotoproteção, hoje ninguém leva uma criança à praia sem fotoprotetor, há 15 anos atrás não era assim, então de uns tempos para cá a tendência é que a gente envelheça menos por causa do fotoenvelhecimento que hoje a gente previne desde muito cedo.

Entrevistador – Que maravilha. E quais são as expectativas desse cliente? O que ele busca? Qual expectativa ele tem em relação ao resultado, em relação ao tratamento?

Clélia – Geralmente a expectativa é muito alta. Eu costumo falar que a esteticista vende sonhos. Então a gente precisa pensar muito bem na hora de fazer uma indicação porque você está ali vendendo um sonho e a ideia é que você entregue essa promessa, então o tratamento que você indica deve ser aquele tratamento que você tem certeza que você vai alcançar em nível de resultado porque o cliente realmente tem uma expectativa muito grande, ele está sempre esperando que a gente tem condições de fazer um milagre ali, então a gente precisa dosar essa expectativa também sendo muito sincero com o cliente.

Entrevistador – E eu acho que vem muito da propaganda enganosa também, não é? Tem aquelas placas que eu passo e vejo, acabe com a celulite, acabe com a estria, acabe com a flacidez.

Clélia – Remova suas manchas.

Entrevistador – Remova suas manchas em uma sessão. Aquelas coisas absurdas e o cliente, às vezes, acredita.

Clélia – E aumenta as expectativas dele e também aumenta a frustração, a insatisfação porque aquilo não é uma verdade, então muitas vezes chega na clínica já com essa carga negativa. Será que o que ela está me falando é verdade? Porque, muitas vezes, ele já foi enganado em outros momentos, então acho que a sinceridade é que faz toda a diferença.

Entrevistador – Dá para reverter profissional bom, profissional que gosta, na verdade, de reverter a situação?

Clélia – Claro. Com conhecimento, com seriedade, ética, respeito, a gente consegue reverter sim.

Entrevistador – Maravilha. E esse cliente quando chega na clínica de estética, ele se importa só com o resultado ou ele se importa com os detalhes, assim como o bom atendimento, a limpeza, a gentileza dos atendentes e tudo mais? Ele se importa com isso também?

Clélia – Com certeza, Cristiano, acho que é isso que faz toda a diferença, na verdade, na clínica de estética. Aquelas que eu vejo que deram certo, que são bem sucedidas, que está sempre cheia de cliente, a gente nota que são esses diferenciais que atraem e fidelizam os clientes porque o cliente realmente está lá em busca de resultado, mas a partir do momento em que ele está fazendo um investimento ele espera ser bem tratado desde a recepção até a finalização do procedimento. Então um ambiente aconchegante, com gentileza, com hospitalidade, eu acho que faz toda a diferença com certeza.

Entrevistador – E em relação ao perfil desse cliente, ele muda conforme o tipo de tratamento que ele busca? O cliente de limpeza de pele ou de tratamento facial é diferente do cliente de tratamento corporal ou aquele que busca gordura localizada é diferente daquele que busca o tratamento da acne?

Clélia – Completamente diferente. Como existe essa diversidade muito grande dentro desse universo, o que faz a gente definir o perfil do cliente realmente é o tratamento que ele foi buscar, então, por exemplo o tratamento da acne, o cliente que busca esse tratamento tem um perfil de uma autoestima reduzida, ele tem um perfil de um psicológico abalado, a adolescência é uma fase muito importante onde ele está se encontrando como pessoa e o fato dele ter uma lesão na pele que é o nosso cartão de visita. Limita relações na escola, isso atrapalha muitas vezes o estudo, a evolução dele dentro do ambiente…

Entrevistador – Ele sofre o bullying. Na nossa época não era nada disso.

Clélia – …então hoje sofre até menos porque existe a questão do bullying, mas ele se autodeprecia por causa da lesão. Então é um cliente cabisbaixo, um cliente que fala pouco, você tem que ir conquistando esse cliente a cada sessão e o que é muito legal no tratamento da acne é que os resultados são rápidos, por mais que ele tenha uma influência hormonal, se você faz um bom trabalho, escolhe bons produtos, desde a primeira sessão você consegue aumentar a autoestima desse cliente, então é gostoso você ver que a cada sessão você tem um cliente novo ali com um sorriso no rosto. Eu lembro de um cliente que tinha que ele chegava de boné e de óculos e eu tinha que pedir para ele tirar o boné e o óculos para eu começar a fazer o tratamento, ele mal olhava no meu rosto. No final do protocolo ele já não usava mais o óculos, já não usava mais o boné e era uma outra pessoa. Isso é muito gratificante. Então muda sim o cliente que busca o tratamento, com o tratamento que ele foi buscar é que eu consigo definir o perfil do cliente, na verdade.

Entrevistador – E, por exemplo, com que diferencia o tratamento de gordura localizada, por exemplo?

Clélia – Então o cliente da gordura localizada o grau de expectativa dele é menor, por incrível que pareça.

Entrevistador – É menor?

Clélia – É. Porque existe já uma consciência de que depende dele também. A gente sabe que para emagrecer, apesar do meu trabalho manual, do dermocosmético que eu estou usando, a melhor tecnologia em equipamento, existe, no fundo, todo mundo sabe que precisa parar de comer para emagrecer. Então meio que entra em uma zona de conforto ao saber que ela está fazendo um tratamento estético que está fazendo bem para ela mesmo que ela não faça uma educação alimentar, ela te cobra um pouco menos por isso porque ela sabe que ela não está fazendo a parte dela, mas a insatisfação que eu acho que é o que todos os clientes têm em comum é igual. Ela está insatisfeita por algum motivo e por isso que ela buscou aquele tratamento.

Entrevistador – Como que fica o papel do profissional em persuadir o cliente a ajudá-lo no tratamento corporal?

Clélia – É fundamental. Eu costumo falar que…

Entrevistador – Porque eu vejo que muita gente nem liga, “ah, se ela comer está bom, se não comer…”.

Clélia – Não.

Entrevistador – O problema é, “eu vou fazer minha parte.”.

Clélia – Não.

Entrevistador – Tem muita gente que fala isso.

Clélia – Exatamente. Eu já discordo completamente porque eu acho que cada sessão que a gente fica ali 1, 1 hora e meia com o cliente, a gente está ali para se dedicar a ele. Eu tenho 1 hora e meia para ensinar ela comer direito, tenho 1 hora e meia para ensinar ele a cuidar da pele dele, a não flagelar a pele manualmente na remoção de uma acne de forma indevida. Então aquele período que a gente está com o cliente dentro da clínica é realmente para passar orientações não é só para aplicar o creminho e ficar esperando o produto agir enquanto fala no Whatsapp, por exemplo, é um período que você está ali para se dedicar ao seu cliente, é nesse momento que a gente faz essas indicações.

Entrevistador – Olha que maravilha, Muitas informações importantes. Você que está estudando estética e até você que já tem uma experiência na estética pode refletir e tentar analisar qual é o perfil do cliente porque no futuro a gente vai analisar qual tipo de cliente que eu quero para mim.

Clélia – Exatamente.

Entrevistador – Quem eu quero atrair?

Clélia – Isso. E a gente consegue mudar esse perfil com seu trabalho. O cliente chega com a autoestima reduzida e o nosso trabalho é cuidar do ego dele. A gente está cuidando da aparência, mas a gente tem que enxergar, na verdade, o interior desse cliente porque…

Entrevistador – Ser o motivador.

Clélia – …exatamente.

Entrevistador – Colocar ele para cima.

Clélia – Ele foi te buscar porque ele estava com uma insatisfação, então a gente tem que gerar satisfação, tem que aumentar a autoestima e você consegue mudar esse perfil e é conversando, é fazendo o melhor trabalho. Então eu costumo falar que enquanto o cliente está na máscara é um momento em que a gente pode fazer as orientações, fazer uma massagem facial com a própria máscara, eu não preciso só esperar que esse produto fique agindo ali na pele do meu cliente, eu tenho várias coisas que eu posso fazer enquanto ele está ali sendo submetido ao tratamento do cosmético.

Entrevistador – E muitas vezes o cliente chega ali vendo o lado feio dele, a espinha, a mancha e de repente o profissional para motivar esse cliente pode enxergar o lado bonito dele.

Clélia – Exatamente. E ressaltar o que ele tem de melhor. Isso mesmo.

Entrevistador – Para que ele eleve a autoestima e você possa fazer o tratamento.

Clélia – É até mais fácil lidar com gente feliz, acho que 90% das vezes o cliente que nos procura não é um cliente 100% feliz, ele é um cliente que está realmente abalado, preocupado, insatisfeito, então ao longo do tratamento a gente tem que despertar isso nele. É mais fácil lidar com gente feliz, com gente satisfeita.

Entrevistador – E o gostoso que todo mundo fala que é ver, depois de um tratamento estético, o cliente sair feliz, o cliente sair de uma depressão, o cliente sair para curtir a vida porque ficou mais bonito. Clélia, vamos para o intervalo comercial, o papo está muito bom, mas é rapidinho e já a gente volta com mais perfil do cliente de uma clínica de tratamentos estéticos. Até já.

Entrevistador – Voltamos com o programa Estética na TV. A Renata de Santo André está participando aqui pelo Whatsapp, “eu sempre explico tudo o que estou fazendo aos meus clientes. Quero saber se é importante, às vezes me acho chata demais explicando tudo.”

Clélia – Não. Eu acho fundamental.

Entrevistador – Eu também acho importante.

Clélia – Todas as etapas do protocolo devem ser descritas ao cliente. Até porque ele, normalmente, está deitado com os olhos fechados sem entender o que você está fazendo na pele dele. Então é fundamental que você explique. Qual a tecnologia você está usando, porque você está usando aquele produto, até para agregar valor ao seu trabalho. Para ele entender que você escolheu o melhor dermocosmético, o melhor protocolo, é fundamental.

Entrevistador – Vocês que não tem o nome no Whatsapp, coloque o nome para eu saber quem é. Eu sei que é de Minas, o DDD é 33, “como fazer para os pais de adolescente aceitar tratamento mais profundo na pele deles?”. Pode tratamento mais profundo?

Clélia – Pode.

Entrevistador – Porque tem pais que acham que não pode por causa da idade.

Clélia – Na verdade é só uma questão de conduta profissional, você explicar cada etapa do protocolo, porque você vai fazer aquele protocolo. O uso de ácidos, por exemplo, deve ser uma preocupação dela, posso usar o ácido no adolescente? Se ele um processo de acne, ele precisa do uso do ácido, então a gente vai ter que utilizar. E dentro da estética, se você segue os padrões…

Entrevistador – Ácido até quanto?

Clélia – Até 10%. Era isso que eu ia falar.

Entrevistador – Não é 20, nem 30, é 10.

Clélia – Não. Se você segue os padrões da Anvisa e opta por uma linha de dermocosméticos que respeitam esses padrões, você está trabalhando com limites de ácido dentro do padrão de segurança que é o 10% de ácido com PH mínimo de 3,5, então sendo assim não tem porque se preocupar.

Entrevistador – Maravilha. Mais participações aqui, “eu quero acompanhar tudo.”. Legal. DDD 81 é de onde? Ajuda…

Clélia – Nordeste. Entrevistador – Norte ou nordeste talvez.

Clélia – Eu sou péssima com DDD.

Entrevistador – A Cláudia Dias Cândido, esteticista e massoterapeuta, também está acompanhando e a Fátima, minha querida. Você conhece a Fátima, Maria de Fátima?

Clélia – Sim.

Entrevistador – Ela agora é minha esteticista, a mulher é boa demais.

Clélia – Ai que honra. Imagino.

Entrevistador – E ela é apaixonada pelo o que faz. Ela transmite muito e é um negócio apaixonante ver um profissional que estuda tanto, que batalha tanto, que faz com tanto amor. Ela tem cliente há 16 anos. Eu comecei na semana passada e já estou assim…

Clélia – Que honra, sinta-se honrado.

Entrevistador – Me sinto honrado mesmo, com certeza. Depois de mais participações pelo Whatsapp e vamos voltar às perguntas. O perfil desse cliente é aberto a comprar produto home care ou é difícil vender para esse cliente como muito profissional fala?

Clélia – Eu penso totalmente ao contrário, Cristiano, eu acho que o cliente foi até a clínica em busca de uma solução e a solução quem vai dar para ele somos nós, então o protocolo que você recomendou deve estar associado a um produto home care. Quando a gente vai a uma consulta médica, por exemplo, a gente não sai de lá sem uma receita e se você sair de lá com a receita você não volta se não tiver comprado aquele medicamento que ele prescreveu. Você vai voltar lá para falar o quê? Se você não fez o que ele te propôs, não é? E é a mesma coisa na estética, então o cliente foi até você procurando a solução, a solução é o tratamento estético associado ao tratamento home care. Agora, o que eu acho que falta é o desenvolvimento comercial dessas esteticistas, muitas vezes focadas só na parte científica, nessa parte que é super importante, aliás é a base de tudo, mas a gente precisa desenvolver esse lado comercial para gerar vendas, que a gente tem que saber vender. A esteticista tem que ser uma vendedora do seu próprio trabalho.

Entrevistador – Eu indico muito a Patrícia Dias Capacitação.

Clélia – Ah, eu também.

Entrevistador – Ela dá curso de vendas. É a profissional de vendas mais conhecida na área da estética.

Clélia – Falei com ela essa semana Entrevistador – Realmente o profissional de estética não dá valor, mas ele poderia ganhar muito dinheiro vendendo. Clélia – Muito mais.

Entrevistador – Porque o tempo dele é escasso, ele tem ali 10 horas por dia, mas de cosmético não tem limite para vender e ele tem um preconceito com a venda. O problema não é o cliente, é o profissional, é a mentalidade.

Clélia – Também acho. E é fundamental reverter isso porque como você falou a venda do home care é uma fonte de renda. Tem gente que faz isso tão bem que de repente paga a locação do espaço delas só com a venda do home care. O home care tem um giro muito maior, o cliente não precisa estar dentro da sua clínica para ir até lá comprar um home care. Então, às vezes ele não tem uma sessão agendada, mas ele passa lá só para pegar o filtro solar que acabou, o sabonete que ele terminou de usar e ele sabe que não pode ficar sem e acho que além dessa parte comercial tem também uma grande importância que é a potencialização de resultado, a gente só enxerga resultado quando tem essa disciplina no home care, isso é fato. É completamente diferente quando tem…

Entrevistador – É mais dinheiro, mais reputação profissional.

Clélia – …e mais fidelização porque ele vai ter satisfação no resultado.

Entrevistador – Então coloca, Paulo, um carimbo mito. Não é difícil vender home care.

Clélia – Não é. É o posicionamento do profissional.

Entrevistador – E as esteticistas (ININTELIGÍVEL) (00:19:51) vendem bastante home care?

Clélia – A gente ensina, como eu falei para vocês, a gente tem que desenvolver isso nelas, então tem umas que fazem isso muito bem e com a (ININTELIGÍVEL) (00:20:03) já que você está falando nisso, elas têm uma margem muito boa de lucro com a venda do home care, então ela paga um valor x para a (ININTELIGÍVEL) (00:20:12) e o valor de tabela do produto é um valor que dá para ela ter uma margem de lucro bem importante, então ela consegue em alguns pacotes promocionais que a gente faz, ganhar 300, 500 reais vendendo home care que é relacionado ao tratamento, então se ela compra um kit de tratamento para 30 sessões, se ela associar todos os home cares que aquele cliente precisa, ela consegue até 300 reais de lucro, então ela paga o kit que ela comprou e leva satisfação e fidelização para o cliente dela.

Entrevistador – E todo mundo sai ganhando.

Clélia – Todo mundo sai ganhando.

Entrevistador – É isso aí. Agora a gente ouve muito falar que tem o tal do cliente psicólogo, aquele ombro amigo. A pessoa chega lá, faz o tratamento, mas o que ela quer mesmo é desabafar, contar da vida, falar do marido que traiu ou que não consegue marido, namorado. Isso acontece realmente? É verdade ou mito?

Clélia – Não. É verdade. A maca da esteticista é um divã. O cliente, a partir do momento que ele deita ali, ele enxergar a gente como uma terapeuta. Isso em grande parte dos tratamento acontece, independente da faixa etária. Todo mundo deita lá e começa a falar dos problemas da vida dele e aí é por isso que, às vezes, o profissional até se perde um pouquinho naquelas orientações que são fundamentais na hora de ensinar o cuidado que ele tem que ter com a pele em casa, na hora de ensinar o cuidado da alimentação porque acaba sendo mais auditivo do que falante, então a gente precisa desenvolver isso também, é um ponto importante saber ouvir, mas existem os momentos em que a gente precisa também falar, mas sem dúvida nenhuma a esteticista tem um pouquinho de psicólogo sim.

Entrevistador – Tem, não é? Olha o pessoal participando no Whatsapp, “olá, pena que só consigo depois no Youtube.”. Não entendi?, “não tenho o canal ao vivo. Beijo, adoro você, Cristiano, sempre atualizando a moçada da estética.”. Responde para ela que é só acessar www.esteticanatv.com.br, não passa na Sky, não passa na Vivo, na Net, é na internet é direto no mundo todo. E por falar no mundo todo, nosso amigo Luiz está aqui, falando.

Clélia – É um querido o Luiz.

Entrevistador – “Preciso salientar que essas (ININTELIGÍVEL) (00:22:27) para o home care só se aplica no Brasil porque no exterior essa margem é bem menor.”

Clélia – Ah, que pena. Acredito que sim por causa de imposto.

Entrevistador – Porque é tudo transação, mas aqui no Brasil também tem muito imposto, pelo menos lá eles pagam impostos, mas são ressarcidos pelo governo.

Clélia – Exatamente. Vale a pena pagar imposto.

Entrevistador – Aqui não está valendo a pena pagar imposto e é um a brincadeira o que a gente passa nesse país com tanto roubo. Agora, aconteceu uma coisa há alguns anos atrás que mudou um pouco o panorama da estética que foram as compras coletivas. Muda o perfil do cliente tradicional, do cliente que sempre usou estética para o cliente que é cliente de compras coletivas? Muda?

Clélia – Completamente. O cliente que busca a compra coletiva, primeiro que ele compra através de uma intenção própria, então ele vai lá, navega na internet e ele acha que precisa de drenagem linfática, ele compra um pacote de drenagem linfática por 5 reais. Então ele não está preocupado com qualidade, ele está preocupado apenas com preço e isso influência muito porque o grau de expectativa dele continua sendo alto, mas o serviço que ele vai receber é um serviço completamente prejudicado, então é um cliente mais prostituído, um serviço mal feito, um cliente mais prostituído porque ele não se fideliza a clínica e nem ao profissional, ele vai buscando preço, promoção.

Entrevistador – É um caçador de cupom.

Clélia – É. Completamente diferente o perfil. Entrevistador – E outro perfil que busca a qualidade… Clélia – É o mais exigente, é um profissional…

Entrevistador – que aceita pagar o preço justo.

Clélia – Isso. E que confia em você porque ele foi até você procurar a sua orientação, qual é o melhor tratamento para mim? Ele não chegou lá com um vale 10 drenagens linfáticas. Ele buscou você para que você orientasse ele qual o melhor tratamento que ele vai realizar, então além de ser um cliente com mais chance de fidelização, é um cliente mais sério, mais exigente, hoje o mercado está exigente, o cliente tem acesso a todas as informações do mercado da estética através da internet, então cada vez mais exigente com relação a resultado e qualidade.

Entrevistador – E esse cliente chega na clínica já conhecendo os cosméticos, conhecendo os equipamentos e já exigindo aquele tratamento X que ele viu na revista?

Clélia – Sim. Mas é bem isso o que você falou, ele viu na mídia, então hoje todas as marcas procuram estar na mídia de alguma maneira, tanto as de equipamento como também as de dermocosméticos porque o consumidor final busca o que ele enxerga na mídia, então, “ah, saiu um protocolo novo da marca X na revista tal.”, aquilo vai repercutir na clínica de estética, então ela tem que estar antenada a isso também, lógico que não tem como a gente ter tudo dentro da clinica, mas ela com conhecimento consegue direcionar o cliente dela para que ele faça o protocolo que ela tem disponível lá explicando qual a diferença daquele protocolo que ela viu na revista. É igual? É diferente? Por que você pode fazer o meu e não aquele ou implantar aquele na clínica dela para que ela esteja sempre inovando.

Entrevistador – De repente, mesmo que ela tenha na clínica dela, mas aquele tratamento não á para aquele cliente e ela identifica e tem que reverter e falar, “olha, eu tenho, mas para seu caso não cabe.”

Clélia – Que é o que a gente sempre fala da avaliação, na avaliação é que a gente direciona o cliente para o tratamento que ele realmente precisa, então a gente tem o serviço, mas o que encaixa dentro do que você está me perguntando é outro tratamento e a gente tem que fazer esse direcionamento. Que é uma falha, muitas vezes, que eu vejo é exatamente isso, o cliente chega lá e fala, “eu quero fazer o equipamento tal.”, porque ela viu na revista ou na TV e a esteticista se submete a fazer mesmo sabendo que não é a necessidade, se eu falar desse aparelho que ela está falando, então vai ser fácil a gente vender o tratamento, ela já está aberta a isso vai ser mais fácil vender.

Entrevistador – Para que eu vou perder a venda se é venda garantida?

Clélia – E perder tempo explicando um outro protocolo para ela seria o mais adequado só que é uma falha, uma falha muito grande porque o resultado que ela precisa, ela não vai obter porque não foi o tratamento que ela realmente precisava.

Entrevistador – Agora a pergunta de outro, a pergunta que todo mundo quer saber, esse cliente é fidelizável? Não sei nem se existe essa palavra. Você consegue fidelizar esse cliente facilmente?

Clélia – Fidelizar cliente.

Entrevistador – O que precisa fazer para fidelizar?

Clélia – Fidelizar cliente é realmente é o sucesso do profissional, eu acho que é o principal ponto para se alcançar o sucesso profissional é fazer a fidelização. E a fidelização envolve tudo isso que a gente falou aqui desde o começo do programa é seriedade, é honestidade, é você proporcionar bem-estar para seu cliente, é você ser o mais explicativa possível, é você buscar a sua evolução como profissional, inovação e esse cuidado. A busca pela qualidade, pelo produtos que realmente tem o registro da Anvisa, que vai te dar um respaldo no tratamento, então toda vez que você pensa em fidelização você tem que pensar de uma forma globalizada, é um geralzão que envolve essa fidelização e é possível fidelizar. E a partir do momento que a gente fideliza, você acabou de dar o exemplo da Maria de Fátima, a gente tem clientes externos…

Entrevistador – A Maria de Fátima realmente fideliza o cliente.

Clélia – …ela tem o dom de fidelização. Entrevistador – Porque não tem como você não se apaixonar pela mão daquela mulher, porque a mão dela… Clélia – E pelo cuidado.

Entrevistador – E pelo cuidado, tudo e pelo suquinho? Clélia – Exatamente. Desde o início. Entrevistador – Toda vez que eu chego lá é um suco, outro dia ela fez até uma tapioca para mim.

Clélia – Olha só. São esses detalhes que fazem toda a diferença.

Entrevistador – “Vou fazer um suco de maracujá para você relaxar.”

Clélia – Exatamente. São detalhes que fazem toda a diferença.

Entrevistador – Olha, tem gente mandando um beijo para você só não tem o nome, tem só o celular porque é pelo Whatsapp, “boa noite, Clélia e Cristiano, estou assistindo ao vivo. Amo esse programa. Parabéns!”, só não colocou o nome, o pessoal tem que colocar o nome para eu saber, mas ela é de São Paulo, DDD é 11, então é aqui de São Paulo. O Luiz participando, quando a gente vai para a Inglaterra para um evento do Luiz? Eu quero ir para a Inglaterra de novo.

Clélia – Tem um evento do Luiz previsto agora para maio, ele já inclusive me mandou o convite para estar palestrando lá no evento, mas…

Entrevistador – Maio?

Clélia – É maio. Eu espero que eu esteja lá, ainda não está nada certo, o evento dele já tem a data pronta, eu só ainda não sei se eu realmente vou, mas espero estar lá.

Entrevistador – Tem que ir.

Clélia – Eu tenho que ir, também acho.

Entrevistador – E me leva na mala porque eu amei aquilo lá. A Fátima está mandando mensagem, “amei o programa.”, pessoal de Minas. Qual o nome dela? A Luciane Oliveira de Minas Gerais, esteticista há 12 anos, “amei o programa, é sempre muito instrutivo. Parabéns Cristiano e parabéns Clélia! Uma das técnicas de estética mais amadas do Brasil, mais requisitadas, está em todas as feiras, sempre sorrindo e mostrando o melhor dos protocolos.” e o Luiz está esperando só a confirmação da fábrica. Vamos esperar a confirmação para mais um evento grandioso na Inglaterra. Você vai estar em Barcelona em abril, para ir para Inglaterra em maio é um pulo. Clélia, agradeço muito a sua vinda.

Clélia – Eu que agradeço. Entrevistador – Um bate papo muito bacana, muito bom. Sempre bom estar com você, você que é muito querida por todos nós aqui do programa Estética na TV e também por todos os esteticistas do Brasil e muito obrigada por sua vinda. Clélia – Eu que agradeço. Espero voltar mais vezes.

Entrevistador – Com certeza.

Clélia – E também te receber mais vezes lá na (ININTELIGÍVEL) (00:30:26).

Entrevistador – Isso me convida que vou lá. Gostou do cenário novo?

Clélia – Adorei, ficou muito bacana. Entrevistador – Ficou bom? Segundo programa desse ano com novo e o pessoal está gostando, o pessoal tem comentado. Clélia – Parabéns. Formato diferente ficou muito legal.

Entrevistador – Tem que mudar, não é? Tem que inovar.

Clélia – Sempre.

Entrevistador – Em todas as áreas então estamos inovando para você profissional de estética. Então até semana que vem com mais um programa Estética na TV. Vai adicionando aí no Whatsapp


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