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Incentive sua equipe de profissionais!

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Há períodos no ano que é natural que o rendimento dos funcionários caia. Pelo menos em algum momento, poderá ocorrer. Isso porque problemas de âmbito pessoal ou até mesmo a real falta de valorização da parte da empresa, faz com que a equipe tenha desmotivação em relação ao trabalho.

“Primeiramente, deve-se chamar a pessoa em questão para conversar e detectar o motivo do desânimo. Geralmente, as razões são de cunho pessoal, mas conversando com o funcionário, ele desabafará o problema, então o inserimos de novo ao grupo”, fala Mônica Ramos, sócia do salão Lê Premier Coiffeur (RJ).

Mas existem estímulos capazes de reverter essa situação que, cá entre nós, não é nem um pouco propícia para o salão.

Para a empresária, um funcionário sem estímulo é ruim para qualquer empresa. “No ramo da beleza não seria diferente, principalmente por sua grande maioria ser comissionada. Portanto, se cair sua produção, cai o faturamento dele e, consequentemente, do salão”, afirma. Para que isso não ocorra, o empresário deve estar sempre atento ao ambiente de trabalho, diminuir conflitos e proporcionar um ambiente harmonioso.

“Promover eventos e premiações para bater alguma meta, além de pagar comissão sobre venda de produtos, são dicas valiosas e que ajudam muito”, acrescenta.

Oferecer cursos de reciclagem e atualização, facilitando a forma de pagamento e também promover encontros entre especialistas em motivação, para que a equipe sempre fique estimulada a novos objetivos e metas, são boas maneiras de estimular o grupo.

“Sem dúvida, o primeiro passo é ouvir o funcionário que está desmotivado para posteriormente traçar um plano para reverter o quadro”, opina Cristina Fernandes, sócia do Club Capelli (RJ). Porém é importante o gerente ou proprietário do salão saber identificar se a má fase é apenas falta de estímulo, ou se é má vontade do funcionário.

Sem dúvida, é imprescindível que o responsável pelo local conheça todos os seus funcionários para que saiba discernir as situações. “Fazendo uma análise de desempenho individual e do grupo, podemos ter essa visão mais clara”, acredita Martha Simone, gerente do Bellíssima Beauty (RJ).

Para a profissional, essa falta de estímulo pode ser revertida facilmente. “Já aconteceu algumas vezes e conseguimos solucionar na maioria dos casos. O fundamental é a aproximação e acompanhamento do funcionário em questão”, complementa Martha.

Livre-se da falta de ânimo
Geralmente, nas épocas em que o faturamento tende a ser menor, em função de feriados, férias e épocas festivas, há um rendimento menor de alguns funcionários, já que com o baixo movimento dos salões, o faturamento dos colaboradores é menor, logo, o salário no final do mês também. Em contrapartida, períodos de longos trabalhos podem ajudar a diminuir o rendimento por conta da exaustão.

“O mês de janeiro é o período mais frequente dessa baixa motivação, pois em dezembro a equipe trabalha muito devido as festas de final de ano, gerando um cansaço extra. Outra época que percebemos uma redução de produção é quando a pessoa volta de um longo período de afastamento, seja devido a saúde ou maternidade. Mas nesse tipo de caso o que acontece é um curto período de readaptação”, diz Mônica Ramos.

Além de um funcionário desanimado causar transtornos à empresa, este pode desmotivar também uma equipe, portanto, fique em alerta sempre. “Esse funcionário tende a comentar suas insatisfações e descontentamentos com os demais. Não é comum que toda a equipe desanime, porém, não é impossível”, fala Martha Simone.

Segundo Mônica Ramos, para que a falta de motivação não contamine e comprometa todo o trabalho de uma equipe, deve-se reverter imediatamente a razão pela qual resultou o descontentamento. “Às vezes, um funcionário não fica satisfeito com nada e acaba contaminando o ambiente. Estimular novas metas, devolver um clima de harmonia e satisfação vão contribuir para a equipe ficar com o ânimo revigorado.”

Já no caso da sócia do salão Club Capelli, Cristina Fernandes, o salão “pagou” caro por causa de funcionário com comportamento negativo. “Demoramos seis meses para romper o contrato com esse profissional. Pagamos caro pela falta de agilidade. O líder da equipe deve estar atento para investir nas pessoas certas e eliminar rapidamente ao primeiro sinal de graves problemas comportamentais”, analisa.

Fonte: Cabelos & Cosméticos

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