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Microagulhamento e a estimulação de colágeno

E notória a infinidade de técnicas ablativas que buscam o estímulo e remodelamento do colágeno, porém essas técnicas em sua maioria possuem uma recuperação lenta, tornam o tecido mais suscetível a hiperpigmentação e mais sensível. Atualmente, estamos diante de tendência à indicação de procedimentos menos invasivos isolados ou em associação, objetivando a redução no risco de complicações e retorno mais precoce as atividades laborais.


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O microagulhamento ou terapia de indução percutânea de colágeno consiste numa técnica onde se faz uso de um mecanismo com agulhas que propõe um estímulo na produção de colágeno, sem provocar a desepitelização total observada nas técnicas ablativas.

A técnica é indicada para aplicação de fármacos ou ativos na pele, rejuvenescimento, tratar cicatrizes de acne, estrias, flacidez de pele, alguns casos de alopécia, cicatrizes de queimaduras, melhorar aspecto geral da pele, rugas e linhas de expressão entre outros.

Princípio da técnica do microagulhamento

Seguindo o trauma com as agulhas, três fases do processo de cicatrização podem ser bem delineadas, didaticamente: na primeira, a de injúria, ocorre liberação de plaquetas e neutrófilos responsáveis pela liberação de fatores de crescimento com ação sobre os queratinócitos e os fibroblastos como os fatores de crescimento de transformação α e β (TGF-α e TGF-β), o fator de crescimento derivado das plaquetas (PDGF), a proteína III ativadora do tecido conjuntivo e o fator de crescimento do tecido conjuntivo. (LIMA, LIMA e TAKANO, 2013)

N segunda fase, a de cicatrização, os neutrófilos são substituídos por monócitos, e ocorrem angiogênese, epitelização e proliferação de fibroblastos, seguidas da produção de colágeno tipo III, elastina, glicosaminoglicanos e proteoglicanos. Paralelamente, o fator de crescimento dos fibroblastos, o TGF-α e o TGF-β são secretados pelos monócitos. Aproximadamente  cinco dias depois da injúria a matriz de fibronectina está formada, possibilitando o depósito de colágeno logo abaixo da camada basal da epiderme. (LIMA, LIMA e TAKANO, 2013).

Na terceira fase ou de maturação, o colágeno tipo III que é predominante na fase inicial do processo de cicatrização e que vai sendo lentamente substituí-lo do pelo colágeno tipo I, mais duradouro, persistindo por prazo que varia de cinco a sete anos (LIMA, LIMA e TAKANO, 2013).

Contra indicações da técnica de microagulhamento

  • Diabéticos
  • Câncer de pele
  • Verrugas
  • Rosáveas ativas
  • Acne ativa
  • Utilização de isotretinoína inferior a 6 meses (Retinóide de ação anti-seborréica específica para tratamento oral da acne grave, nódulo-cística e conglobata, e quadros de acne resistentes a outras formas de tratamento);
  • Doença vascular;
  • Corticoterapia aguda ou crônica;
  • Terapêutica aguda ou crônica com anticoagulantes
  • Doença neuromuscular
  • Paciente com propensão a formação de quelóides
  • Herpes simples na fase ativa
  • Queimaduras solares

Fonte: VR Medical (Derma Erase)


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2 comentários em “Microagulhamento e a estimulação de colágeno”

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