Especialistas em carreira e negócios afirmam que estudar é o caminho mais seguro para a obtenção do sucesso profissional. No mundo da beleza, isso não é diferente. A quantidade de pessoas matriculadas em cursos de formação de cabeleireiros é cada vez maior. Para quem está ingressando na profissão, algumas dúvidas sempre aparecem, por exemplo, o que fazer após a graduação? Quais especializações abrem mais possibilidades? Devo montar o próprio salão?
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De acordo com Carlos Oristânio, coordenador do curso de Tecnologia em Visagismo e Estética da Universidade Cruzeiro do Sul, é importante que o aluno esteja atuando na área enquanto realiza o curso, e não somente após terminá-lo. Como a profissão exige um exercício constante das habilidades, quanto mais desenvolvidas elas estiverem, melhores são as chances de assimilação dos aprendizados.
Para quem ainda não possui um salão de beleza, a dica de Vera Flecher, sócia da BSG Academy Curitiba, é não ter medo de se “jogar” no mercado de trabalho. Iniciar como assistente de um bom cabeleireiro em salões com grande fluxo de clientes é uma ótima ideia. “Especializar-se e ter um bom currículo devem ser as primeiras preocupações. Só depois se deve pensar em abrir a própria empresa”, diz.
Os estágios práticos são fundamentais para driblar qualquer insegurança ao concluir o curso de formação. Quando surgir aquele frio na barriga, é importante confiar nos ensinamentos, pedir conselhos aos profissionais mais experientes e não desistir perante os obstáculos. “O profissional deve ter em mente que o erro faz parte do aprendizado”, diz Oristânio.
Vale lembrar que, após formado, o profissional não pode parar de se especializar. Maria Helena Rossi, proprietária do Instituto Ibeco, afirma que a falta de prática e a distância das novidades do mercado podem trazer insegurança na elaboração de um trabalho mais complexo. Diversos tipos de cursos de especialização estão disponíveis no mercado, sejam de pós-graduação, sejam de extensão.
Se surgirem dificuldades de conseguir uma colocação imediata no mercado de trabalho, Maria Helena recomenda que se pratique o conteúdo aprendido com familiares e amigos. Mas alerta: “Não trabalhe de graça. Isso pode gerar desmotivação, e quem recebe o serviço muitas vezes acha que está fazendo um favor. O ideal é cobrar um valor menor”./i
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