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Tricologia: Alopecia feminina

A alopecia feminina vem se mostrando um dos motivos mais importantes nos últimos anos. Sem alteração hormonal, a perda do pelo ou do cabelo é um sintoma. O diagnóstico precisa ser muito bem estudado, pois a partir dele poderá ser feita a indicação do tratamento e terapia, e assim a probabilidade de acerto será maior.

Efetivamente, temos inúmeros fatores que, combinados, contribuem para a queda capilar: fatores emocionais, alimentares e rotina de vida como um todo, somados a outra gama enorme de fatores a serem investigados.

Medicina especializada, tecnologia das informações, biologia molecular, imunológica e medicina regenerativa possibilitam diagnósticos e tratamentos mais precisos com resultados significativos. Tratar a queda capilar feminina não é tão simples assim. Alguns estudos mostram que o uso de plaquetas, que foi desenvolvido inicialmente para o implante dentário, poderia servir para o pelo, já amplamente usado na estética para rejuvenescimento: o uso destas plaquetas desenvolve o fator de crescimento.

No caso do cabelo, a resposta clínica positiva dos pacientes vem da escolha da técnica de injetar o PRP (“plasma rico em plaquetas”). O PRP promove a melhoria fisiológica do tecido onde é injetado por conter a maior quantidade de fator de crescimento nessas células, gerando ou
regenerando os tecidos onde foi injetado.

Para obtermos essas plaquetas, é retirada o sangue do paciente e a seleção das plaquetas para posterior uso injetável ou por micro agulhamento. Mas, seja qual for a forma da aplicação, o mais importante é que, antes de tudo, se tenha uma boa equipe multidisciplinar e uma boa centrífuga .
Mais um bom auxiliar no tratamento da queda são os nutri-cosméticos. Encontramos empresas sérias e envolvidas em pesquisas para desenvolver esses nutri-cosméticos, por exemplo, a Nestlé, que busca em suas pesquisas não só desenvolver os nutri-cosméticos como também saber se realmente pode entregar resultados satisfatórios aos seus consumidores.

Terapias combinadas ou multi-terapias, como laser, associação de vitaminas, microagulhamento e ainda eletroterapia são alternativas eficientes .
Já temos muitas pesquisas comprovando que o laser auxilia no tratamento e no resultado do tratamento da queda capilar. O mercado oferece vários equipamentos de laser, podendo ser de baixa potência ou ainda laser frio, todos com excelentes resultados no tratamento da queda
capilar.

Tanto o laser, como o laser frio, têm se mostrado tão seguro (inclusive para uso em “Home-Care” do paciente), que o paciente adquire o equipamento em forma de capacete ou escova para uso domiciliar. Eletroterapia com alta-frequência (e seu excelente benefício) contribuem, como técnicas
conciliadas em protocolos estéticos em cabine, para um excelente resultado.

Enfim, quando pensamos nas técnicas e protocolos escolhidos para tratar os mais variados tipos de queda capilar, lembramos que, seja qual for a técnica, o equipamento ou os medicamentos utilizados no combate à queda capilar, só obteremos um bom resultado se conjugarmos diretamente com a satisfação e com o bem estar do paciente, uma vez que a queda capilar não pode ser olhada isoladamente, mas sim na plenitude do individual de cada paciente.

Nesta caminhada, o que temos que fazer é olhar o futuro e reciclar tudo que sabemos para poder avançar nos tratamentos de queda capilar, tanto feminina quanto masculina.

Angela Rosin

Consultoria, Aulas, Palestras e Cursos.Tudo sobre bem estar, saúde e imagem. Cabelo, Pele e todas as novidades dos cosmeticos. Há 26 anos trabalhando com cabelo em transformacões e terapias capilares e Spas. Membro da UIPE Brasil – União Internacional de Profissionais em Estética.

http://www.angelarosin.com.br/
[email protected]

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