O visagismo é a tendência e os profissionais já se atentaram para isso. Não dá para simplesmente cortar o cabelo. Tem que analisar o cliente, identificar suas características físicas e sua personalidade, para então trabalhar um conceito de corte, de cor, para o estilo de vida que leva e a imagem que pretende passar de si para o mundo.
Partindo do pressuposto que cada pessoa é única, com personalidade, anseios e vidas diferentes, a máxima de se padronizar estilos despenca ladeira abaixo. Quando se trata de cabelo então, a coisa fica ainda mais séria já que cada um tem seu tipo, textura, volume, cor, movimento diferente, e pode em um só corte, traçar a identidade visual de uma pessoa deixando-a mais séria, despojada, sexy, mais jovem, mais velha, muito diferente da imagem que ela gostaria de passar, ou, de sua real personalidade.
Segundo o hairstylist paulistano Claus Borges, é por este motivo que o visagismo, arte de criar uma imagem pessoal que revela as qualidades interiores de uma pessoa, de acordo com suas características físicas e os princípios da linguagem visual (harmonia e estética), utilizando a maquilagem, o corte, a coloração e o penteado do cabelo, entre outros recursos estéticos, tem ganhado cada vez mais adeptos pelo mundo.
“O visagismo é a tendência e os profissionais já se atentaram para isso. Não dá para simplesmente cortar o cabelo. Tem que analisar o cliente, identificar suas características físicas e sua personalidade, para então trabalhar um conceito de corte, de cor, para o estilo de vida que leva e a imagem que pretende passar de si para o mundo”, explica.
No visagismo tudo é levado em consideração. O formato do rosto, os formatos e proporções das feições, a cor da pele e outras características físicas têm que ser estudadas pelo profissional, pois revelam muito temperamento da pessoa.
Claus teve aulas da técnica com uma das principais pessoas a difundir o conceito do visagismo nos últimos tempos, o co-autor do livro Formes et Couleurs (Solar, Paris, 1999), Claude Juillard. Claude ficou famoso por ser o primeiro a criar um método de visagismo, baseado na análise do comportamento (linguagem corporal) e nas características físicas das pessoas.
O paulistano Claus Borges, seja no teatro ou na televisão, assinou looks de atrizes como Maitê Proença, Vera Fischer, Bete Coelho e Geovanna Ewbank para peças e novelas, além de já ter atuado no cinema brasileiro com Deborah Duboc. Foi ainda responsável por diversas campanhas publicitárias, bem como ficou responsável pela produção de desfiles da Versace, Viviane Westwood, Chantal Thomaz e Tommy Hillfiger.
Visagismo: psicanálise e a estética
O artista plástico anglo-brasileiro Philip Hallawell, autor do livro “Visagismo/Harmonia e estética”, adequou os arquétipos de personalidade definidos pelo psicanalista Carl Jung à estética. Como resultado, os tipos de beleza foram classificados em quatro tipos: sanguínea ; fleumática ; colérica e melancólica .
As pessoas de beleza sanguínea são enérgicas, extrovertidas e positivas. Apresentam traços inclinados no rosto, nas roupas e no cabelo. A cor dessas pessoas é o amarelo e a forma, o triângulo.
Já as fleumáticas são pessoas calmas, tranquilas e fechadas. O rosto, as roupas e os cabelos têm linhas arredondadas e a aparência é lânguida. Sua cor é o roxo e sua forma, o círculo.
As coléricas têm personalidade e temperamento forte, são determinadas e de atitude. Caracterizam-se pelas linhas retas e grossas. A cor é o vermelho e a forma é o retângulo.
E, por fim, as melancólicas são pessoas sonhadoras, introvertidas, criativas e atenciosas. As linhas dessa beleza são finas, verticais e onduladas. Sua cor é azul e a forma é oval.
Fonte: http://conceito.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Visagismo_e_a_nova_aposta_de_Hairstylists_voce_sabe_o_que_seu_visual_diz_sobre_sua_personalidade&id=2690